ADOECIMENTO POR EXIGÊNCIAS DE REAJUSTAMENTO SOCIAL EM UNIVERSITÁRIOS DE ENFERMAGEM

Daniella de Brito

Resumo


Sabe-se que as exigências de reajustamento social levam o indivíduo a utilizar-se de estratégias cognitivas e comportamentais para gerenciar e regular pressões, demandas e emoções em resposta ao estresse, quando essas estratégias falham diante o estresse  gerado pelas  exigências de reajustamento social podem aumentar as chances de   adoecimento. Este trabalho visa avaliar as chances de adoecimento dos universitários de enfermagem por exigências de reajustamento social nos últimos 12 meses. Trata-se de estudo transversal, analítico, com abordagem quantitativa em duas instituições privadas de ensino superior, com 209 universitários de enfermagem do primeiro ao último ano. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados a Escala de Reajustamento Social de Homes-Rahe. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, sob o parecer n°14.673.389. Observa-se no estudo que 72 (34%) dos universitários de enfermagem apresentam pequenas chances de adoecer, 95 (46%) apresentam razoáveis chances de adoecer, seguidos de 42 (20%) com fortes chances de adoecer por exigências de reajustamento social nos últimos 12 meses. Acredita-se que sejam importantes atitudes preventivas em universitários com evidências de exigências de reajustamento social, ou seja, que tenham vivenciado eventos estressores como forma de diminuir as chances de adoecimento. As instituições como estratégias de enfrentamento devem oferecer o apoio e incentivar a busca por auxílio, fomentando a conscientização dos riscos em universitários que vivenciaram essas exigências.

Texto completo: PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Visite também o site da FIC - www.ficms.com.br