ESTRESSE PRECOCE E TRAUMAS NA INFÂNCIA EM UNIVERSITÁRIOS DE ENFERMAGEM

Vivian Aline Preto

Resumo


O estresse precoce nas fases iniciais do desenvolvimento pode influenciar na resposta a situações de estresse na idade adulta, podendo levar à depressão e diminuição no rendimento escolar. O Objetivo deste estudo foi investigar a existência de estresse precoce e traumas na infância em universitários de enfermagem. Estudo transversal, analítico com abordagem quantitativa, realizado em duas instituições de ensino superior particulares, em uma cidade do interior do estado de São Paulo, com 209 acadêmicos. Foi utilizado o Childhood Trauma Questionnaire – CTQ. Para a análise dos dados, foi utilizado estatística descritiva através do software SPSS 21. Em relação ao estresse precoce, foi possível identificar  que 132 (63,2%) dos universitários não vivenciaram estresse precoce e 77 (36,8%) vivenciaram. Observa-se que o abuso emocional foi o subtipo que mais indicou a presença do estresse precoce com 43(20,5%), seguido de negligência emocional, 31 (14,8%). Ainda, destaca-se que entre os entevistados 9,6% relataram ter sofrido abusos sexuais na infância, dado este que chama atenção principalmente quando se observa que o grupo investigado trata-se de maioria mulheres 182 (87,1%). As principais contribuições desse estudo é que permitiu observar que um número significativo de universitários vivenciou estresse precoce, com classificação principalmente no subtipo abuso emocional e negligência emocional. Considerando os maleficios desses eventos para a vida adulta é relevante observar necessidades emocionais dos universitários para promoção da saúde mental.


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