FRATURA CORONO-ESMALTE E SUBLUXAÇÃO EM DENTES DECÍDUOS E SUAS IMPLICAÇÕES: RELATO DE CASO

Maria Eloise de Sá Simon

Resumo


O objetivo do presente estudo foi relatar um caso clínico de fratura corono-esmalte e subluxação na dentição decídua, bem como suas complicações clínicas, radiográficas e conduta clínica. Paciente do sexo feminino, 2 anos e 8 meses de idade, compareceu à Bebê Clínica da Faculdade de Odontologia de Araçatuba-FOA/UNESP, cuja mãe relatava o aparecimento de “bolinha” na região superior do dente 51 e fratura corono-esmalte. Durante a anamenese mãe relatou que a criança havia caído há 1 mês e batido o dente 51 apresentando sangramento, leve deslocamento e fratura corono-esmalte, e que segundo a odontopediatra que atendeu a criança no momento do trauma a informou que tratava-se de subluxação, e que como conduta clínica deveria ser o acompanhamento. Ao exame clínico observou-se alteração na coloração do dente 51 e presença de fístula na região. Ao exame radiográfico foi possível observar início de reabsorção radicular e lesão periapical denotando necrose pulpar. O plano de tratamento instituído foi o tratamento endodôntico do dente 51, seguido pelo acompanhamento clínico e radiográfico do mesmo. Após 8 dias criança retornou sem a presença da fístula, mostrando a eficácia do tratamento insituido Conclui-se portanto que embora a subluxação possa trazer danos ao dente decíduo, quando é diagnosticado precocemente a alteração, é passível de tratamento efetivo e satisfatório, levando à preservação do dente até o momento de sua exfoliação.

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