ULECTOMIA COMO UMA OPÇÃO CIRÚRGICA NO RETARDO DA ERUPÇÃO DENTÁRIA EM PACIENTE INFANTIL: RELATO DE CASO CLÍNICO

Leonardo Antonio de Morais

Resumo


As variações encontradas na cronologia da erupção estão atreladas à vários fatores que interferem no desenvolvimento dentário das crianças, como, sexo, alterações locais ou sistêmicas são a causa mais comum de acelerar ou atrasar a erupção dentária. Paciente do gênero masculino, E.P.S., 9 anos procurou o setor de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA-UNESP), tendo como queixa principal a ausência dos incisivos superiores permanentes e  relatou que havia tempo que os dentes decíduos tinham esfoliados, além de observar que a região estava inchada. Durante a anamnese não foi relatada nenhuma anormalidade que pudesse causar esse retardo. No exame clínico bucal, foi observado uma fibrose gengival com coloração rosada na região dos incisivos superiores. Para complementar o diagnóstico clínico, realizou-se o exame radiográfico da área, no qual se observou que as raízes estavam com dois terços de formação e que as coroas dentárias dos elementos 11 e 21 encontravam-se recobertas apenas por tecido mucoso, sem resquícios ósseos. Assim, como melhor forma de tratamento o procedimento cirúrgico denominado ulectomia. Cinco meses depois, o paciente retornou com o mesmo incidente nos laterais superiores, exame clínico e radiográfico realizado e o mesmo tratamento foi proposto. Diante do exposto, conclui-se que o cirurgião dentista frente a essas situações de retardo de erupção dentária com formação radicular deve optar pelo uso da ulectomia, visto que trata de um procedimento simples e prognóstico favorável.


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