NOVOS OLHARES E NOVOS LARES: SATISFAÇÃO DOS MORADORES DE UMA RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA

Heloisa Gouvêa Lazari

Resumo


No Brasil, a Reforma Psiquiátrica teve como eixo principal a desistitucionalização. Em decorrência disso, Redes de Atenção Psicossocial foram deferidas por lei, sendo um dos seus componentes os Centros de Atenção Psicossocial e, incorporado a este órgão, estão os Serviços Residenciais Terapêuticos, que possuem o objetivo de promover a reinserção social de pessoas desinstitucionalizadas, proporcionando a elas o desenvolvimento da autonomia. Neste contexto, a presente pesquisa objetivou investigar os níveis de satisfação dos moradores da Residência Terapêutica “Beija-Flor”, localizada em Araçatuba, estado de São Paulo, a fim de constatar, por meio de narrativas, a perspectiva que eles possuem em relação à atual moradia.  Trata-se de uma pesquisa qualitativa-descritiva, desenvolvida com seis moradores que responderam a questão norteadora: “Comparada ao hospital psiquiátrico, qual a sua satisfação em estar na residência terapêutica?”. Dentre as narrações, verificou-se o reconhecimento da residência terapêutica como “lar” e a preferência e a satisfação dos moradores em residir na mesma, revelando a importância da execução de atividades cotidianas simples para o desenvolvimento da autonomia, o que constata a efetividade desse dispositivo substitutivo.


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